quarta-feira, 12 de março de 2008

Almoço com asas



Casaco Suicida, Alface Voadora e Farmácia Flutuante

Parecem coisas sem sentido? Mas não, elas têm a sua lógica (dentro da lógica possível nas coisas que nos acontecem, que é muito reduzida).

Hora de almoço. Três Mimis (A, I e E) partem em busca da sua refeição...
Um local apinhado de gente. A maquiavélica fila para a comida. A interminável busca de uma mesinha onde coubéssemos as três. Tudo apontava para mais um almoço típico.


Casaco Suicida

Já sentadas, distraídas na nossa conversa, eis que me surge um Sr ao lado! Claro que fiquei a olhar para ele com um ar de “que é que queres?”… mas a explicação era muito óbvia: o meu casaco tinha saltado das costas da cadeira para o chão sem eu dar conta (o maroto só faz destas…), e o amabilíssimo senhor, que vim a verificar estava sentado na mesa do lado, interrompeu o seu almoço para vir salvar o meu casaco e apanhá-lo do chão frio e duro onde ele estava caído! Ainda dizem que não há pessoas simpáticas… escusado será dizer que fui gozada pelas outras Mimis até ao final do almoço…


Alface Voadora

Depois da cena do casaco, e já quase concluída a nossa refeição, surge esta tão extraordinária revelação.

Estava eu a olhar para a Mimi A (importante referir que ela estava sentada à minha frente), que estava a acabar a sua salada, quando vejo uma coisa verde a saltar do prato dela em direcção a mim. MEDO! Mas… começo a olhar com atenção e vejo o que é: uma linda folhinha de alface a voar em direcção a mim com os seus pequeninos braços verdes abertos como quem diz “I’m flying”... mas pobrezinha, descobriu cedo que as folhinhas de alface não voam, pois aterrou de imediato no meu tabuleiro! (eu ainda pensei que estivesse a ser agredida pela Mimi A, mas depois realizei que foi mesmo obra da sua falta de jeito)


Farmácia Flutuante

Já de regresso ao trabalho. Vêm 3 Mimis distraidamente pelo passeio, quando de repente (e não mais que de repente) diz a Mimi A (apontando para o céu):

“Olha uma farmácia!!!” (durante o almoço alguém tinha falado na ausência de farmácias na zona)

Não será preciso explicar qual foi o meu ar e o da Mimi E a olhar para o ar a tentar perceber do que ela estava a falar.


“Uma farmácia flutuante?”

“Uma farmácia a voar?”

“Ela está a alucinar?”

Mas… a rapariga tinha razão! Estava lá uma farmácia! Ou melhor estava uma seta num poste (afinal a Mimi A não estava a apontar para o céu) onde se podia ler a mencionada palavra “Farmácia”!!!


Conclusão do almoço: os casacos podem saltar, a alface pode voar mas as farmácias não flutuam!




qual a bebida que regou o almoço? :P
cá para mim tinha um traço de 51 ou algo assim p dar ânimo às alfaces e deixar tudo flutuando... hihihih  


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